Rotary
Clube
Montes
Claros
–
Norte
Wanderlino
Arruda
A
primeira
vez
que
ouvi
falar
do
Rotary
Clube
Montes
Claros
–
Norte
foi
pela
voz
educada
e
amiga
de
Nathércio
França,
num
mês
de
março
de
1969,
quando
ele
me
convidou
para
fazer
parte
da
lista
de
fundadores.
Era
Nathércio
o
encarregado
de
tomar
todas
as
providências
para
a
organização
do
quadro
de
sócios
e
apresentação
dos
documentos
constitutivos,
assim
como
do
levantamento
das
possibilidades
de
serviços
à
comunidade
pelo
novo
clube.
Trabalho
difícil,
suado,
mas
nunca
impossível
para
o
dinamismo
diplomático
de
Nathércio.
A
confiança
nele
depositada
pelo
Rotary
International
seria,
marcou,
muito
antes
do
tempo
previsto,
um
elogiável
sucesso,
com
o
clube
oficializado
já
em
maio,
com
as
primeiras
reuniões
no
Automóvel
Clube.
Foi
o
saudoso
Benoni
Gomes
da
Mota
o
presidente
provisório,
conhecido
e
reconhecido
empresário
que,
no
dizer
dos
jovens
repórteres
da
década
de
cinqüenta,
havia
sido
o
melhor
presidente
da
Câmara
Municipal
de
Montes
Claros.
Éramos
trinta
e
dois
os
sócios,
representantes
de
quase
todos
os
campos
profissionais
da
cidade,
ainda
presentes
no
Clube
apenas
Victor
Hugo
Marques
Pina
e
eu.
Lembro-me
perfeitamente
do
zelo
com
que
o
Nathércio
França
ensinava
aos
novos
companheiros
toda
a
trajetória
de
trabalho
que
deveríamos
seguir,
de
forma
a
fazer
do
Rotary
Norte
um
modelo
de
integração,
com
todas
as
possibilidades
de
firme
prestação
de
serviços.
O
cuidado
dele
em
semear
a
boa
semente
era
tanto,
sua
sincera
pregação
de
filantropia
era
tão
grande,
que
muitos
dos
convidados
menos
decididos
preferiram
afastar-se
logo,
nem
chegando
a
oficializar
a
admissão.
O
Rotary
Norte
teria
de
seguir
o
exemplo
de
energia
do
Rotary
Montes
Claros,
campeão
de
progresso
em
todos
os
setores,
decididamente
um
dos
melhores
clubes
entre
os
dois
mil
e
quinhentos
existentes
no
Brasil.
Estava
lançado
um
enorme
compromisso,
iniciada
uma
entusiasmada
luta.
Dos
velhos
companheiros
do
tempo
de
recebimento
da
carta
constitutiva,
dos
muitos
que
trabalharam
pela
afirmação
do
clube
na
primeira
fase,
olho
hoje
a
relação,
e
pouco
mais
posso
ver
que
uma
imensa
saudade.
Quanta
distância
o
tempo
tem
provocado!
De
uns,
uma
eternidade:
Antônio
Augusto
Barbosa
Moura,
José
Comissário
Fontes
e
Ricardino
Francisco
Tófani,
Antônio
Brant
Maia.
Muitos
como
José
Carlos
Pereira,
Antônio
Jorge,
Padre
Aderbal
Murta
e
Nelson
Vilas
Boas,
que
chegaram
depois,
também
já
freqüentam
outro
Rotary
do
mundo
maior,
deixando
entre
nós
um
incomensurável
vazio.
De
outros,
que
a
vida
ainda
nos
faz
companheiros,
inclusive
em
outros
Rotary
Clubes,
uma
vontade
sincera
de
que
voltem
pra
o
nosso
convívio
a
cada
semana,
a
cada
dia
de
atividades,
com
um
recomeço
de
alegrias.
Tenho
certeza
de
que
a
felicidade
de
ontem
seria
a
mesma
de
hoje!
Em
2009,
o
Rotary
Cube
de
Montes
Claros
–
Norte
completou
oficialmente
seus
primeiros
quarenta
aos
de
plena
atuação.
Está
sendo
uma
oportunidade
de
muito
relembrar,
perfilando
velhas
histórias
tão
gratas
a
nossos
corações,
muitas
delas
com
amplitude
nacional
e
internacional.
Que
bom
viver
toda
a
tradição
rotária
dos
Montes
Claros!
Um
mundo
de
cultura
e
de
serviços
comunitários
realizados
pelo
bom
companheirismo
de
várias
gerações.
Afinal,
foi
na
Montes
Claros
de
1926,
o
local
de
fundação
do
terceiro
Rotary
Clube
brasileiro,
sonho
de
Niquinho
Teixeira,
que,
sem
dúvida,
muito
deu
certo.
Instituto
Histórico
e
Geográfico
de
Montes
Claros