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Djalma Souto




 

Lucelena Maia

Talvez..

...Amanhã quando eu acordar
já não seja inverno
e a janela do meu coração
possa ser aberta
para você observar
que não foram alguns dias
mas toda uma estação
de frio,
flagelo,
abandono,
solidão,
hibernando e aprendendo
que uma pérola
tem que ser desejável
por sua preciosidade
conquistada
por sua raridade
e amada
para que a porta do coração

jamais seja aberta por outra mão.


Meu Inverno

Na calada da noite
solitária,
nua em intenções
saio para caminhar
com o vento balançando meu cabelo
despenteando-o
enquanto uma lágrima fria
cai apressada ao meu piscar.
Sinto um ar gélido
penetrando a madrugada
medindo meu medo,
tentando me apavorar...
...Mas meu caminhar é lento,
atravessando horas
sem se intimidar...
e, quando o dia inicia
os botões do casaco se fecham
para aquecer o corpo
que esteve a deriva do inverno
em alguma rua
algum beco
sem intenção de fugir,
apressando os passos
para voltar
...


Teus Encantos

Ah! Inspiração
Faz-me sempre leve a caminhar
De encontro ao piano
Onde componho músicas
Ardendo em desejo
Pautando notas
Extraídas das minhas entranhas
Que esgotam-me em suor e delírio
Retratando fielmente através da melodia
Meu corpo a procura do teu.

Ah! Claves
Manuscritas aleatóriamente
Entre o roçar do dedo no teclado,
O gemido insano
O piano
Numa miragem louca
Plenitude harmoniosa
Da letra e música levando-me ao êxtase,
Ao clímax puro e profano
Entrelaçados na entonação perfeita
Da minha entrega
Aos teus encantos.


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